sexta-feira, 6 de julho de 2012

Vazamento de amônia preocupa Ripposati


Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) visitou ontem o prédio abandonado onde funcionava a indústria de cosméticos Skala. O parlamentar atendeu solicitação de moradores, feita através do 0800-34-3411 da Câmara, que reclamavam do cheiro contínuo de amônia no local.
Denúncia foi confirmada pelo vereador, que se impressionou com o estado de abandono do prédio que foi sinônimo de sucesso comercial e empreendedorismo e que, hoje, está à mercê de criminosos e usuários de drogas. Os moradores, vizinhos da antiga empresa, confirmaram as invasões e os furtos de equipamentos e destacaram que o vazamento de amônia vem ocorrendo há dias.
Eles ainda revelaram ao vereador Ripposati que, recentemente, uma equipe esteve no local e retirou vários maquinários, e que foi justamente após a retirada que o mau cheiro começou a incomodar. Na ocasião, os bombeiros foram acionados, entraram na empresa e conseguiram conter o vazamento. No entanto, o cheiro voltou a ficar forte e a incomodar os moradores, que temem ser contaminados com a substância química.
Preocupado com a questão, o vereador acionou representantes do Corpo de Bombeiro e advogados que representam a massa falida da empresa, que autorizaram a entrada de Ripposati e bombeiros no prédio. Segundo uma avaliação do sargento Nascimento, o vazamento de amônia se deve a milhares de embalagens de cosméticos que contêm substrato de amônia. O sargento garantiu que o substrato não causa nenhum dano à saúde.
Os advogados explicaram ao parlamentar que o prédio foi levado a leilão algumas vezes, mas até o momento não foi arrematado, assim como os milhares de produtos que agora estão vencidos. Eles ainda garantiram a Ripposati que protocolaram pedido na prefeitura solicitando um apoio na limpeza, no sentido de retirar os produtos que ainda estão na fábrica e que são os causadores do cheiro forte de amônia.
Preocupado com o meio ambiente e com a população que mora nas proximidades, o vereador Ripposati entrou em contato com as secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, em busca de uma solução. “Esta situação é grave e vamos correr atrás de uma solução o mais depressa possível, pois a população não tem como conviver com este problema”, finalizou.

Fonte: JM Online  16/05/2009

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