Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) visitou ontem o
prédio abandonado onde funcionava a indústria de cosméticos Skala. O
parlamentar atendeu solicitação de moradores, feita através do 0800-34-3411 da
Câmara, que reclamavam do cheiro contínuo de amônia no local.
Denúncia foi confirmada pelo vereador, que se impressionou
com o estado de abandono do prédio que foi sinônimo de sucesso comercial e
empreendedorismo e que, hoje, está à mercê de criminosos e usuários de drogas.
Os moradores, vizinhos da antiga empresa, confirmaram as invasões e os furtos
de equipamentos e destacaram que o vazamento de amônia vem ocorrendo há dias.
Eles ainda revelaram ao vereador Ripposati que,
recentemente, uma equipe esteve no local e retirou vários maquinários, e que
foi justamente após a retirada que o mau cheiro começou a incomodar. Na
ocasião, os bombeiros foram acionados, entraram na empresa e conseguiram conter
o vazamento. No entanto, o cheiro voltou a ficar forte e a incomodar os
moradores, que temem ser contaminados com a substância química.
Preocupado com a questão, o vereador acionou representantes
do Corpo de Bombeiro e advogados que representam a massa falida da empresa, que
autorizaram a entrada de Ripposati e bombeiros no prédio. Segundo uma avaliação
do sargento Nascimento, o vazamento de amônia se deve a milhares de embalagens
de cosméticos que contêm substrato de amônia. O sargento garantiu que o
substrato não causa nenhum dano à saúde.
Os advogados explicaram ao parlamentar que o prédio foi
levado a leilão algumas vezes, mas até o momento não foi arrematado, assim como
os milhares de produtos que agora estão vencidos. Eles ainda garantiram a
Ripposati que protocolaram pedido na prefeitura solicitando um apoio na
limpeza, no sentido de retirar os produtos que ainda estão na fábrica e que são
os causadores do cheiro forte de amônia.
Preocupado com o meio ambiente e com a população que mora
nas proximidades, o vereador Ripposati entrou em contato com as secretarias de
Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, em busca de uma solução. “Esta
situação é grave e vamos correr atrás de uma solução o mais depressa possível,
pois a população não tem como conviver com este problema”, finalizou.
Fonte: JM
Online 16/05/2009
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