Rumores sobre a possível extinção da Secretaria de Meio Ambiente
do Município (Semam) refletiram na Câmara Municipal ontem. O vereador João
Gilberto Ripposati (PSDB) se posta como defensor ferrenho da permanência da
pasta no direcionamento de ações e projetos ambientaisem Uberaba. O tucano
preside a Comissão Permanente de Meio Ambiente da CMU e participou ativamente
em 2003 para criar a secretaria, durante a gestão de Marcos Montes na PMU.
Ripposati afirmou ter solicitado audiência pública inserindo
modificações no Plano Plurianual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias, tendo
ainda integrado grupo específico criado para acompanhar o trâmite da matéria. A
ata da sessão plenária de 5 de fevereiro de 2003 relata a aprovação do Projeto
de Lei criando a Semam.
A estrutura não demandou contratação de pessoal devido ao
remanejamento de servidores concursados de outras áreas. “Na época eram 12
funcionários e hoje são 23, que deveriam ter mais qualificação técnica. A
extinção representa retrocesso para a cidade”, analisou.
A importância da secretaria, no entender do vereador, está
no estabelecimento de diretrizes, cujo retorno de ICMS Ecológico reforça a
arrecadação municipal. O assunto será discutido com o prefeito Anderson Adauto
(PMDB) na próxima quarta-feira, em horário a ser confirmado pela assessoria.
A incerteza do futuro da pasta também repercutiu no Partido
Verde, que levou o presidente da sigla, Marco Antônio de Figueiredo, a afirmar
que “o prefeito está tão preocupado com a campanha política para o governo de
Minas que voltou as costas para Uberaba”.
Fonte: JM
Online 29/05/2010
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