sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ripposati teme desemprego com a falta de linha férrea para DI-2


A ausência de recuperação da malha ferroviária de acesso ao Distrito Industrial (DI-2) começa a provocar desmotivação nos empresários, o que tende a resultar em desemprego. O alerta é do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB), que tem tentado sensibilizar as autoridades para a necessidade de solucionar a questão, mas não tem obtido êxito. Ele garante que se não houver uma frente em prol do desenvolvimento de Uberaba, a cidade será mais prejudicada. "Mais porque a falta de linha férrea tem beneficiado municípios como Uberlândia", salienta.
Ripposati argumenta que a reativação do trecho da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) para permitir o escoamento da produção de grãos e de açúcar do município é imprescindível para as empresas do DI-2. O tucano já se reuniu com os secretários João Franco (Desenvolvimento) e Karim Abud Mauad (Planejamento) e chegou a protocolar pedido de uma audiência pública para tratar do assunto. "Mas há situações que não podem esperar e essa é uma delas", enfatiza.
Para o vereador, o prefeito Anderson Adauto tem de levantar essa bandeira e atrair parceiros para solucionar o problema, que podem ser entidades como a Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Aciu), bem como o apoio dos deputados eleitos por Uberaba. Para Ripposati, é fundamental que os políticos e os setores organizados da sociedade arregacem as mangas e atuam de forma a resolver o impasse de uma vez por todas. "Quando os trabalhadores começarem a perder seus empregos e as empresas repensarem seus investimentos no município, pode ser tarde demais", alerta.
Em entrevista à imprensa, o gerente administrativo da Global Armazéns Integrais Ltda., Joaquim Gomes, já explicou que a FCA não tem interesse de ativar terminal ferroviário, bem como de disponibilizar vagões para o carregamento de grãos no Distrito Industrial (DI-2). Segundo ele, os caminhões carregam em seu armazém e levam os produtos para a cidade de Uberlândia para embarque em trem e serem transportados para o Porto de Santos. "Autoridades têm de buscar meios para oferecer boa logística às empresas", finaliza.

Fonte:  JM Online 25/07/2009

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