O combate à dengue no Município é uma das preocupações do vereador João Gilberto Ripposati (PSDB). Há mais de dois anos ele solicita ao Poder Executivo providências para melhorar as ações contra o mosquito aedes aegypti na cidade. Agora ele reforçada os pedidos.
O vereador lembra que as ações de controle à dengue devem obedecer aos parâmetros do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), bem como as cláusulas descritas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), celebrado entre o Executivo e a 14ª Promotoria Estadual de Justiça (Saúde), em junho de 2006.
Entre as solicitações, Ripposati pede a reposição do quadro mínimo de 170 Agentes de Combate a Endemias e a implantação de política de incentivo à produtividade, com ênfase na qualidade dos serviços prestados pelos servidores, com objetivo principal de redução da alta rotatividade dos profissionais nas ações de controle a endemias e zoonoses.
O representante do Legislativo destaca, ainda, a importância do projeto de digitalização do Sistema de Informação do Programa de Controle da Dengue, assim como a fabricação de tampas de caixas d’água que, segundo ele, poderiam ser produzidas por pedreiros contratados ou mesmo através da utilização de mão de obra carcerária.
Outras medidas lembradas pelo autor do requerimento é a utilização das seis modalidades de tratamento focal (aplicação de inseticida de ação residual, aplicação de larvicida químico, controle biológico, controle Legal, controle mecânico), assim como manter o atendimento a denúncias e agendamento de visitas através do Disque Dengue.
De acordo com o vereador, também é importante garantir no mínimo 10% de supervisão das visitas de rotina, assim como acompanhar junto ao Departamento de Vigilância Epidemiológica e Sistema de Informação as notificações da dengue.
Ripposati avalia que para o controle sistemático da doença no Município, é necessário que certas medidas sejam tomadas de imediato para que o número de casos registrados seja menor e a população tenha melhores condições de atendimento.
Créditos da foto: Rodrigo Garcia
Fonte: Departamento de Comunicação CMU - Jorn. Hedi Lamar Marques