sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Creche comunitária busca ajuda de Ripposati para garantir início do ano letivo

Vereador foi recebido pelo prefeito em exercício Almir Silva
Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) intermediou, nesta quarta-feira, reunião entre o prefeito em exercício, Almir Silva, e representantes da Creche Comunitária Cássio Resende, no Centro Administrativo. A presidente da instituição, Marinalva Freitas Batista, e a coordenadora Haidê Batista de Carvalho reivindicam apoio do poder público para elaborar projeto de estruturação exigido pelo Corpo de Bombeiros para emissão do alvará de funcionamento.
A creche comunitária depende do projeto de estruturação também para atualizar o projeto pedagógico no Conselho Municipal de Educação e assim se adequar as normas legais. A presidente da instituição pediu ainda agilidade da Prefeitura na assinatura do aditivo que vai legalizar o repasse de verba do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) para o início do ano letivo.
Conforme o diretor do Departamento de Gestão e Finanças da Prefeitura, Rui Martins Magalhães, o aditivo será assinado em até 15 dias. Os recursos do Fundo são repassados anualmente às entidades vinculadas ao sistema municipal de ensino, através de convênio celebrado entre o governo federal e a Prefeitura.
O encontro no Centro Administrativo foi acompanhado pelo subsecretário de Obras, engenheiro Antônio Cláudio Mendes Ribeiro, que prestará suporte na elaboração do projeto estruturante a pedido do prefeito em exercício. Almir Silva destacou a importância do trabalho desenvolvido pela Creche Comunitária Cássio Resende que atende 80 crianças, de 1 a 5 anos, há 27 anos. A pedido das representantes da instituição, ele determinou o recolhimento de um aquecedor solar doado pela Prefeitura há 8 anos e que não foi instalado.
Na oportunidade, o vereador Ripposati reclamou da burocracia no atendimento aos pedidos de podas de árvores na cidade. Ele apresentou a Almir Silva a relação de mais de 800 pedidos de podas já vistoriadas pelos técnicos da Secretaria de Meio Ambientee que estão parados na Secretaria de Infraestrutura. Defendeu ainda que a Prefeitura faça um cadastro de profissionais autônomos credenciados para aquelas pessoas que têm pressa e condições de pagar pela poda, a exemplo de proposta deixada pelo governo anterior. O parlamentar entregou ainda ao chefe do Executivo uma relação de bueiros e sarjetas que necessitam de manutenção no Alfredo Freire, bem como solicitou a urbanização de áreas, a construção de Cemei e a implantação de mini distrito no bairro.
Cleide Mariano – Assessoria do vereador João Gilberto Ripposati 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ripposati confere ações da PMU no combate à dengue

O primeiro secretário da Mesa Diretora, vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) visitou, na manhã de hoje, o Centro de Controle de Zoonoses para conhecer de perto as ações do município no combate à dengue, face às estatísticas do Levantamento de Infestação Rápida para o Aedes aegypti (Lira), que apontou um índice de infestação de 2,3% em Uberaba, considerado de alto risco. O Lira édivulgado três vezes por ano, nos meses de janeiro, março e outubro.
Além do alto risco para a doença, Ripposati demonstrou preocupação também para a possibilidade do município enfrentar nova epidemia de dengue, uma vez que há informações que o soro tipo 4 já circula na região.
O biólogo do Centro de Controle de Zoonoses, Luiz Gustavo Pinheiro Rodrigues, apresentou ao parlamentar os números do Programa de Combate à Dengue, criado pela UFMG e colocado em prática no município há oito meses pela empresa Ecovec. Trata-se de um monitoramento feito em tempo real, com atualizações constantes a partir da ação dos agentes sanitários. Ripposati lamenta que a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério da Saúde não reconheçam, dentre as suas normas e estratégias de monitoramento, esse importante programa que pode se somar ao Lira. O vereador considera o programa de grande importância porque apresenta resultados em tempo real. Ele, inclusive, é autor do requerimento que solicitou ao Executivo a implantação desse programa no município.
Atualmente, 152 agentes de campo vistoriam os imóveis e outros 12 são responsáveis pela vistoria das 869 armadilhas instaladas para capturar a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Os números apresentados ao vereador pela Zoonoses demonstraram que 16 áreas do município estão sem monitoramento, o que equivale a 800 imóveis sem cobertura. O fato ocorre não só por falta de profissionais, mas também porque há imóveis fechados e outros cujos proprietários não permitem a entrada do agente (cerca de 50).
Segundo o diretor do Centro de Controle de Zoonoses, Antônio Carlos Barbosa, o secretário de Saúde, Fahim Sawan, garantiu remanejar um profissional da área de Vigilância Sanitária para auxiliar os agentes de campo no trabalho de vistoria e notificação. Barbosa afirma que o município tem conseguido reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, lembrando que em janeiro de 2013 o índice era de 5,3%, em março de 3,7%, e em outubro de 0,7%, o menor índice da doença dos últimos seis anos em Uberaba. Segundo o diretor da Zoonoses, o uso de bombas costais e do equipamento aero system adquirido pelo município contribuem para a redução dos focos do mosquito, já que permitem pulverizar inseticida nos quintais e dentro das residências. “A ferramenta é mais adequada porque garante o retorno da família ao imóvel após 15 minutos da aplicação e não deixa cheiro”, diz ele.
Após ouvir as explicações técnicas, o vereador Ripposati reapresentou ao Executivo requerimento pedindo a reposição do quadro mínimo de 175 agentes para cobertura total dos bairros. A mesma solicitação foi registrada em fevereiro do ano passado. O parlamentar reconhece a oscilação no quadro de servidores contratados que não têm interesse em continuar no trabalho (cerca de 80% dos contratados são mulheres) e defende estímulos de valorização dos agentes para que permaneçam na atividade. Entre as melhorias propostas estão implantação de prêmio de produtividade, treinamento dos agentes pelo menos uma vez ao ano, e fornecimento de protetor solar.
Para Ripposati, o governo precisa intensificar o trabalho de prevenção para evitar uma situação de calamidade pública, uma vez que todas as pessoas que contraíram dengue dos tipos 1 e 3 estão susceptíveis aos outros tipos da doença, além de dengue hemorrágica que pode evoluir para morte do paciente”, afirma Ripposati. Ele defende que o município se prepare para investir na aquisição de equipamentos próprios (fumacê), uma vez que a demanda do Estado é grande. Também insiste em campanhas de conscientização da população para que ela faça a sua parte. 


Cleide Mariano - Assessoria de Imprensa