O
vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável da Câmara, João Gilberto Ripposati (PSD), visitou a obra de
transposição do rio Claro, localizada no bairro rural de Santa Fé, depois de
denúncia recebida pelas redes sociais.
Ripposati
constatou que a obra, iniciada em julho de 2014, sofreu alterações e confirmou
a informação de que não mais será feita a transposição da água do rio Claro
para a ETA – Estação de Tratamento de Água.
De
acordo com o vereador, a revisão do projeto e a exposição há dias de material
ao ar livre destinado às obras geraram alguns questionamentos por parte da
população. “Entre as dúvidas repassadas a mim estão: se a obra está paralisada;
se ela foi mesmo alterada; e se os tubos de ferro fundido serão recolhidos
antes que sejam roubados.”
Durante
a visita, o vereador esteve acompanhado pelo engenheiro do Codau, Olavo Resende
Júnior. Olavo explicou que houve sim uma revisão no projeto para o melhor
aproveitamento dos recursos públicos. “A canalização termina no córrego da
Saudade (afluente do rio Uberaba), cuja água cairá no rio por queda natural. Em
2014, no rio Claro, abaixo da captação, não havia água, devido à existência de
vários pivôs. Assim, achamos, por bem, realocar, junto à Caixa Econômica
Federal e Ministério das Cidades, parte da verba adquirida para realizarmos a
construção da barragem da Prainha, que também é de suma importância para a
cidade”, explicou Olavo, que destacou ser esse o principal motivo da obra até o
córrego [o trecho compreende uma extensão de 7 km]. “Ela já está praticamente
pronta, e a previsão é de que dia 15 de julho, o Codau instale a bomba que fará
o ‘abastecimento’ do córrego da Saudade. Contados 30 dias após essa data,
entregaremos essa parte dos trabalhos”, frisou.
Com
relação aos tubos ‘abandonados’, o engenheiro justificou dizendo que o Codau
precisará de oito tubos ainda na captação do Rio Claro. “Os outros estão
refugados e serão trocados pelo fabricante”, encerrou.
Dep.
Comunicação CMU