sexta-feira, 6 de julho de 2012

Barulho da Satipel incomoda "Alfredão"


Moradores do conjunto Alfredo Freire estão reclamando de poluição sonora causada pelas novas máquinas implantadas na primeira fase de expansão da empresa Satipel, no Distrito Industrial 1. Segundo eles, o incômodo está atingindo residências das imediações.
Parte da comunidade diretamente atingida no conjunto habitacional pediu, inclusive, o empenho do vereador João Gilberto Ripposati (PDT), no sentido de contornar a situação. Segundo as informações, o problema se arrasta há cerca de um mês e o barulho é ininterrupto.
O ruído seria de novas máquinas utilizadas no processo de fabricação.
Esta semana, Ripposati conseguiu a aprovação de indicação pelo plenário da Câmara, solicitando providências à Prefeitura em torno da questão.
Ele reforçou posição externada quando da doação de área à empresa, sobre a observação de critérios a fim de promover o desenvolvimento aliado à preservação da qualidade de vida das populações vizinhas.
Ripposati reconhece a importância do projeto para o Município, dentro da formação do pólo moveleiro. Mas chama a atenção para o fato de a empresa ter se instalado em local anteriormente habitado por cerca de 15 mil pessoas.
O legislador lembra que a Satipel chegou a manifestar compromisso ("agora não cumprido", critica ele) de preservar a qualidade de vida. Não apenas o barulho tem incomodado, mas também o pó oriundo da fábrica.
"Tenho sido parceiro e ponderado. Várias vezes alertei a empresa quanto aos problemas, mas nada de efetivo até o momento foi adotado para pôr fim à questão", disse o vereador.
O pedetista sugere a instalação de uma cortina de árvores como meio de proteção da comunidade, bem como a definição de horário de funcionamento da unidade da Satipel.
Outro lado - O Jornal da Manhã contactou a assessoria de imprensa da Satipel, em São Paulo, na tarde de ontem, mas não conseguiu ouvir nenhum representante da diretoria da empresa sobre o assunto.
Segundo a assessora de imprensa Luzia Zochio, o meio ambiente é preocupação constante da Satipel, o que inclui controle de poluição sonora, higiene, limpeza e lançamento de efluentes na natureza. Assim que possível, garantiu Luzia, a empresa vai se posicionar sobre a situação na unidade de Uberaba.(PSF)

Fonte: JM Online 11/11/2000

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