A discussão em plenário que culminou com a manutenção do
veto do prefeito Anderson Adauto (PMDB) à emenda de autoria do vereador João
Gilberto Ripposati (PSDB) – que dispõe sobre a manutenção dos postos de
trabalho dos cobradores de ônibus, mesmo com a bilhetagem eletrônica – parece
estar longe do fim. Ele avalia este veto como inadmissível, pois o projeto de
lei ao qual a emenda foi acostada e aprovada pela Câmara já passou pela sanção
do Executivo e mais: foi publicado no órgão oficial do Município, jornal
Porta-Voz.
“O veto deve ser discutido antes da publicação da lei”,
argumenta Ripposati, para quem a situação é de ilegalidade. A PMU vetou a
emenda sob a alegação de que padece de vício de iniciativa ao aumentar as
despesas para o Executivo, na medida em que impõe a manutenção do número de
empregados, mesmo tendo sido adotado o sistema de bilhetagem eletrônica. O
Município é o gestor do sistema de transporte coletivo, mas o tucano não arreda
o pé na defesa dos postos de trabalho da categoria, salientando que esses
profissionais desempenham papel muito importante ao auxiliarem o motorista no
dia-a-dia.
“Afinal de contas, os cobradores não estão lá apenas para
vender passagens, eles são grandes auxiliares dentro do ônibus, velando pela
boa prestação de serviços aos usuários. Eles têm um papel social relevante que
não deve ser ignorado”, reforça Ripposati.
Fonte: JM Online
27/11/2011
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