A presença de metais e outros elementos tóxicos no Rio
Grande, detectada pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) segundo
parecer técnico encaminhado à Câmara Municipal, não inviabiliza, em princípio,
a intenção de se captar água naquele rio para o consumo da população de
Uberaba.
Foi o que afirmou o presidente do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau) Hugo Bichuette, ao ser procurado pela reportagem do Jornal da Manhã para falar sobre o estudo, divulgado nesse sábado.
Segundo Bichuette, estudos do Codau feitos cerca de cinco anos atrás indicavam a boa qualidade da água e a adequação dela para o consumo. Além disso, argumenta ele, "é preciso se aprofundar no estudo da Feam e saber, por exemplo em que local exato foi feita a coleta para análise". É que, conforme o presidente do Codau, pode haver diferença na qualidade da água captada próximo à margem do rio e na coletada mais ao centro.
O máximo que pode acontecer, no caso de se confirmar alguma contaminação, defendeu Bichuette, é haver a necessidade de um gasto maior no tratamento. De qualquer forma, a água será tratada antes de ser levada até as residências dos uberabenses, lembrou ele.
Segundo o estudo da Feam, feito no período de 1997 a 1999, a pedido do vereador João Gilberto Ripposati (PDT), a qualidade da água acima do reservatório da Usina de Volta Grande, que banha o município de Delta e o Distrito Industrial III em Uberaba, é considerada ruim e com alta contaminação por resíduos tóxicos.
Foram monitorados três pontos da bacia do Rio Grande. O primeiro nas imediações do córrego da Gameleira, a montante (acima) do reservatório de Volta Grande; no Rio Uberaba, acima do reservatório de Porto Colômbia, e nopróprio Rio Grande, a montante da foz do Rio Pardo.
Segundo a análise, "observa-se que no período da execução do monitoramento ocorreram teores elevados de metais e outros componentes tóxicos nos três pontos de coleta". O parecer associa às atividades industriais e agropecuárias a presença de metais e outros constituintes tóxicos na água.(PSF)
Foi o que afirmou o presidente do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau) Hugo Bichuette, ao ser procurado pela reportagem do Jornal da Manhã para falar sobre o estudo, divulgado nesse sábado.
Segundo Bichuette, estudos do Codau feitos cerca de cinco anos atrás indicavam a boa qualidade da água e a adequação dela para o consumo. Além disso, argumenta ele, "é preciso se aprofundar no estudo da Feam e saber, por exemplo em que local exato foi feita a coleta para análise". É que, conforme o presidente do Codau, pode haver diferença na qualidade da água captada próximo à margem do rio e na coletada mais ao centro.
O máximo que pode acontecer, no caso de se confirmar alguma contaminação, defendeu Bichuette, é haver a necessidade de um gasto maior no tratamento. De qualquer forma, a água será tratada antes de ser levada até as residências dos uberabenses, lembrou ele.
Segundo o estudo da Feam, feito no período de 1997 a 1999, a pedido do vereador João Gilberto Ripposati (PDT), a qualidade da água acima do reservatório da Usina de Volta Grande, que banha o município de Delta e o Distrito Industrial III em Uberaba, é considerada ruim e com alta contaminação por resíduos tóxicos.
Foram monitorados três pontos da bacia do Rio Grande. O primeiro nas imediações do córrego da Gameleira, a montante (acima) do reservatório de Volta Grande; no Rio Uberaba, acima do reservatório de Porto Colômbia, e nopróprio Rio Grande, a montante da foz do Rio Pardo.
Segundo a análise, "observa-se que no período da execução do monitoramento ocorreram teores elevados de metais e outros componentes tóxicos nos três pontos de coleta". O parecer associa às atividades industriais e agropecuárias a presença de metais e outros constituintes tóxicos na água.(PSF)
Fonte: JM
Online 17/12/2000
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