sexta-feira, 6 de julho de 2012

Situação de catadores preocupa Ripposati


A crise financeira mundial atingiu grandes indústrias, empresas e uma das áreas mais afetadas é a que trabalha com materiais recicláveis. O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) explica que esses profissionais prestam um serviço de grande importância à Prefeitura, sem nada cobrar por isso. Não é insignificante o número de catadores que vêm separando o lixo úmido do seco, ajudando a cidade a ficar mais limpa e retirando do meio ambiente produtos que demorariam séculos para se desfazer.
O parlamentar tucano tem se reunido com os trabalhadores e a cada vez fica mais preocupado com a situação. “Temos de fazer alguma coisa por eles, pelo menos até passar esta fase”, frisa. Ripposati entende que se a PMU disponibilizar pelo menos um vale-cidadão para cada catador, já estará retribuindo à dedicação deles, valorizando-os e tendo a sensibilidade de absorver que essas pessoas não são desocupadas, apenas tiveram seus ganhos reduzidos de maneira drástica.
O vereador observa que há pais de família que, antes da crise, tinham renda de aproximadamente R$ 1 mil na atividade, e, com a queda nos preços do quilo de papel, papelão, plástico, metal, alumínio e outros recicláveis, não chegam a receber R$ 200/mês. O papelão, que no mesmo período de 2008 valia R$ 0,40, hoje sai entre R$ 0,03 e R$ 0,05. Os catadores afirmam que estão tendo de trabalhar mais de 12 horas por dia para ganhar pelo menos metade do que ganhavam antes da crise.

Fonte: JM Online  15/07/2009

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