A crise financeira mundial atingiu grandes indústrias,
empresas e uma das áreas mais afetadas é a que trabalha com materiais
recicláveis. O vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) explica que esses
profissionais prestam um serviço de grande importância à Prefeitura, sem nada
cobrar por isso. Não é insignificante o número de catadores que vêm separando o
lixo úmido do seco, ajudando a cidade a ficar mais limpa e retirando do meio
ambiente produtos que demorariam séculos para se desfazer.
O parlamentar tucano tem se reunido com os trabalhadores e a
cada vez fica mais preocupado com a situação. “Temos de fazer alguma coisa por
eles, pelo menos até passar esta fase”, frisa. Ripposati entende que se a PMU
disponibilizar pelo menos um vale-cidadão para cada catador, já estará retribuindo
à dedicação deles, valorizando-os e tendo a sensibilidade de absorver que essas
pessoas não são desocupadas, apenas tiveram seus ganhos reduzidos de maneira
drástica.
O vereador observa que há pais de família que, antes da
crise, tinham renda de aproximadamente R$ 1 mil na atividade, e, com a queda
nos preços do quilo de papel, papelão, plástico, metal, alumínio e outros
recicláveis, não chegam a receber R$ 200/mês. O papelão, que no mesmo período
de 2008 valia R$ 0,40, hoje sai entre R$ 0,03 e R$ 0,05. Os catadores afirmam
que estão tendo de trabalhar mais de 12 horas por dia para ganhar pelo menos
metade do que ganhavam antes da crise.
Fonte: JM
Online 15/07/2009
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