Saúde
16/05/2012
Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) defende destinação
de salas no futuro Hospital Regional para realização de cirurgias bariátricas,
que é a redução de estômago. Segundo ele, é preciso que a estrutura tenha
espaços adequados, incluindo UTI, para tratamento de pacientes que sofrem com a
obesidade. "Em conversa com Fahim Sawan, que é assessor do governador do
Estado e responsável pelo plano de gestão da entidade, pude constatar que minha
reivindicação consta no projeto". O vereador também solicita o aumento
do número de hospitais credenciados no município para oferecer esse tipo de
serviço.
Na tentativa de avançar na questão, o tucano cobra do
executivo levantamento da quantidade de obesos na cidade que necessitam
submeter-se à intervenção cirúrgica. "Em uma ação de cidadania, fizemos um
levantamento em 2003 e 2004 e chegamos ao número de 1500 pessoas que sofrem da
enfermidade em Uberaba. Mas, solicito ao executivo um levantamento oficial para
que nos forneça o número atualizado", pede, justificando que o número
servirá de base para conseguir, junto ao Ministério da Saúde e Secretaria de
Saúde do Estado, a aprovação de recursos para desenvolver ações que
proporcionem melhores condições de vida aos pacientes.
Segundo o parlamentar, a Secretaria Municipal de Saúde não
trata o combate à obesidade como prioridade e nem de forma educativa, por meio
da realização de campanhas de reeducação alimentar junto à comunidade. Nesse
sentido, o vereador lembra quando da aprovação de lei, de sua autoria,
publicada em 2004, em que instituiu o Programa Municipal de Educação Alimentar
e Nutricional, que consiste no atendimento coletivo às escolas municipais em
termos de higiene pessoal, ambiental e dos alimentos. A proposta vai além das
instituições de ensino, prevendo também a participação dos pais na elaboração
de cardápios e em palestras sobre alimentação saudável, os quais poderão
estabelecer novos hábitos alimentares em seus lares e estendendo os benefícios
à comunidade.
Ripposati alerta para a necessidade de adotar uma
alimentação saudável de forma a evitar o problema diante à complexidade do
tratamento. Ele salienta que, pelo SUS, dois anos após a cirurgia, os
profissionais continuam sendo acompanhados por nutricionistas e psicólogos para
que obtenham os resultados esperados com a operação. "O Hospital Escola
tem bons profissionais nessa área. É um tratamento minucioso, que precisa ser
observado de perto por profissionais", salienta, reforçando que o paciente
que se submete à cirurgia precisa passar por cuidados antes, visto que precisa
perder peso para se submeter ao procedimento, e depois, haja vista que precisa
reprogramar sua alimentação e adquirir novos hábitos para não comprometer os
resultados.
Fonte: CMU
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