03/07/2012
Reivindicações de professores da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro - UFTM levaram o vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) a
encaminhar os requerimentos 0427 e 0428 ao ministro da Educação, Aloizio
Mercadante, e presidenta Dilma Rousseff, respectivamente, para que estes
verifiquem a possibilidade de atender as solicitações da categoria para que a
"verdadeira valorização profissional aconteça de fato". Ambos os
documentos foram apresentados em plenário, durante a última reunião ordinária
do mês (19), e aprovados pelos demais parlamentares.
Nas solicitações, o tucano citou os principais itens
defendidos pelos educadores. Entre eles, a democracia e condições de trabalho
para docentes e técnicos administrativos, haja vista que, diante da
precariedade de recursos e instrumentos, os servidores sentem-se prejudicados
no exercício profissional. "Os servidores vêm sendo alvo de
constrangimentos frente à comunidade devido à péssima qualidade e condições
precárias de trabalho", explicou o vereador, destacando a ausência de
princípios democráticos norteando as ações nas esferas local e governamental.
A reestruturação da carreira docente e dos técnicos
administrativos também é outra reivindicação dos professores. Segundo ele, o
plano de carreira não oferece tratamento isonômico para os servidores, haja vista
que indivíduos de mesma formação recebem salários diferentes, mesmo quando
excluídas as gratificações por tempo de serviço. "Não há regularidades no
plano de carreira oferecido anteriormente, de modo que direito previsto em
legislação especifica, tal como a recomposição anual dos salários perante
perdas por inflação ocorre, colocando à mercê de uma classe política temporária
e sem comprometimento com sua população".
Em relação aos salários, a categoria reivindica piso
salarial decente para técnicos administrativos e reajuste salarial. Conforme
explicou Ripposati, este ano os técnicos administrativos não tiveram nenhuma
recomposição salarial. "Contudo, vale ressaltar que nem os técnicos
administrativos e nem os docentes recebem recomposições adequadas há mais de
cinco anos, permanecendo sempre muito abaixo do previsto ou até mesmo tendo
salários congelados", salientou. Ainda conforme o vereador, quanto ao
reajuste salarial, em virtude da não recomposição, os salários estão
desgastados e ultrapassados, necessitando de reajuste emergencial de ao menos
22,08% para que se alcance o patamar mínimo, condizente ao assegurado pela
legislação.
Fonte: CÂMARA
MUNICIPAL DE UBERABA
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