Alimentação e Saúde
08/05/2012
O vereador é autor de ambas as leis, sendo uma voltada para o
consumo da soja na alimentação e a outra para a utilização de fitoterápicos
Ao visitar o estande da Epamig e o da Fazu na Expozebu,
vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) comentou sobre duas leis de sua
autoria, no âmbito da saúde e qualidade de vida, aprovadas em 2002. No
espaço da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, que expõe sobre os
benefícios da soja na alimentação humana, o tucano comentou sobre a lei que
institui a política de incentivo à utilização do grão na mesa dos uberabenses.
Já no estande da Faculdades Associadas de Uberaba, que mostra os benefícios dos
fitoterápicos como alternativa para tratamento de doenças (homens e animais), o
parlamentar explicou sobre a Lei da Farmácia Verde, que trata sobre o
fornecimento desses medicamentos naturais pelo município.
Ripposati, por sua vez, destacou que a Lei 8421, que dispõe
sobre a política de incentivo à utilização da soja na alimentação humana,
marcou a posição do município de que o grão é importante, bem como determinou
como ele deve se portar no mercado. Como forma de incentivar as pesquisas na
área, o tucano lembrou quando da liberação de emenda ao orçamento no valor de
R$ 10 mil, de sua autoria, direcionada à Fundação Triângulo de Pesquisa. Outra
ação neste sentido está relacionada à possível contrapartida do estado a
recurso do FINEP, órgão financiador de Estudos e Projetos do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, que ultrapassa os R$ 1,4 milhão para contribuir
com o fortalecimento do programa soja. O vereador busca a regulamentação da legislação
no sentido de exigir que a soja faça parte da merenda escolar, bem como seja
divulgada através do Programa Saúde da Família (PSF), universidades e
instituições parceiras.
A pesquisadora da Epamig e doutora em Melhoramento em
Genética Vegetal, Ana Cristina Juhász, explicou sobre as vantagens do consumo
da soja para a saúde. Segundo ela, trata-se de um alimento rico em proteínas,
além de ser importante fonte de lipídios, vitaminas, minerais (cálcio, ferro e
fósforo), aminoácidos e outros compostos bioativos. O consumo de proteínas da
soja já foi comprovadamente relacionado com a redução dos níveis de colesterol,
o que contribui para diminuir os riscos de doenças cardiovasculares. "A
soja comum possui um gosto amargo, além de eliminar uma fina casca durante o
preparo. As novas variedades são agradáveis ao paladar, suaves, possuem casca
macia e menor tempo de cozimento", explanou, acrescentando que diferentes
receitas podem ser feitas com o produto conforme a coloração de sua casca, que
pode ser amarela ou marrom.
Já em relação à Lei, 8197, que institui o programa Farmácia
Verde, Ripposati esclareceu que o objetivo foi estabelecer ações de incentivo à
utilização dos fitoterápicos, como alternativa para o trato de enfermidades,
tanto em humanos, como em animais. "Luto para que essa Lei vire realidade
na prática. O município ainda não a adotou em sua política pública",
salientou, destacando que, para isso, o executivo precisa implantar
laboratórios de manipulação de medicamentos naturais, voltando suas atenções
não somente para o processo de fabricação, mas também para o cultivo das
plantas pelo homem do campo. Conforme consta na Lei, a produção, controle de
qualidade e fornecimento dos produtos fitoterápicos deverão estar de acordo com
as normas do Ministério da Saúde. "O uso dos fitoterápicos é
economicamente viável ao município levando em consideração seus baixos custos e
por ser produto natural", conclui.
Fonte: CMU
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