terça-feira, 9 de junho de 2015

Ripposati apresenta soluções para problemas com o Crédito Fundiário - Banco da Terra




Associações de Uberaba, Pró Roça e Paz na Terra da associação dos produtores rurais de Uberaba, receberam a visita do vereador João Gilberto Ripposati, que a mais de 10 anos luta para tentar resolver os problemas dos agricultores relacionados ao crédito fundiário Banco da terra, onde eles estão sendo prejudicados por normas do Governo Federal utilizadas pelo agente financeiro (Banco do Brasil), no processo de renegociação e individualização do Crédito Fundiário.  
Durante a visita o parlamentar apresentou aos integrantes das associações os resultados obtidos durante viagem a capital mineira e Brasília. "O Governo precisa ter um olhar para os produtores que aderiam ao crédito fundiário, e entender que eles querem pagar, o problema é que não conseguem. Estou voltando na Paz na Terra e Pró Roça para mostrar esse documento que eu trouxe de BH e levei até Brasília, onde se encontra um estudo técnico elaborado pela equipe da secretaria de estado apresentando o caminho de soluções, com 04 opções". afirma o vereador.
José Paulo Tanquilino Borges é o fundador da associação Paz na Terra, ele conseguiu na época a liberação do crédito fundiário, e hoje, 13 anos depois, vive os problemas e a falta de recursos para investir na terra. "Peço ao nosso ministro que ajude o homem do campo, o trabalhador, somos muitas famílias querendo pagar, nós queremos trabalhar, precisamos sustentar nossos filhos, nossa família, nós não temos condições".
A associação Paz da Terra e a Pró Roça juntas são quase 30 famílias, ambas aguardam a definição do Banco do Brasil para terem o direito de receber investimentos do governo. Antônio Carlos Leal tem mais de 03 mil pés de banana ele ainda produz hortaliças, limão, mamão e tem criação de suínos, por causa deste problema com o banco ele não tem nenhum incentivo do governo, todos os gastos são pagos por conta própria e por causa de uma praga ele perde em média mil reais por semana com o mamão.
Pedro Rodrigues Rabelo a 10 anos tenta quitar a sua dívida, ele afirma que mesmo passando tanto tempo, a esperança em resolver o problema continua, "poderemos trabalhar mais seguro, investir e produzir mais, principalmente fazer o PRONAF".  
Ripposati depois de passar todo o dia ao lado dos produtores, conhecer suas plantações e problemas, observou que todos produzem, porem em quantidades para a sobrevivência e não para comercialização e afirma "Eu tenho um documento elaborado pela secretaria de desenvolvimento agrário recentemente criada pelo governo do estado de Minas Gerais em que eles fazem essas sugestões técnicas. Esse documento, juntamente as imagens produzidas no campo, através da TV Câmara serão levadas ao ministro de desenvolvimento agrário e acreditamos que quando olharem para esta realidade vão adotar uma destas soluções, já que são propostas consistentes".




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