domingo, 6 de dezembro de 2015

Vereador explica motivos de desfiliação junto à Justiça Eleitoral

Enerson Cleiton
O vereador João Gilberto Ripposati 
se defendeu de denúncia de infidelidade partidária
O vereador João Gilberto Ripposati recebeu citação da Justiça Eleitoral, através da qual tem o prazo de cinco dias para apresentar os motivos pelos quais se desfiliou do PSDB este ano.

Ripposati encaminhou o pedido de desfiliação, que foi aceito pelo Diretório municipal e estadual, contendo suas justificativas. Posteriormente deferido pela Justiça Eleitoral, através da juíza Andreísa de Alvarenga Martinoli Alves, da 326ª Zona Eleitoral, que determinou o cancelamento da filiação, o qual foi formalizado no Sistema de Filiação Partidária (ELO 6) e no Sistema de Acompanhamento de Documentos e Processos (SADP) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Somente após os trâmites legais, Ripposati migrou para a outra agremiação, o Partido Social Democrático (PSD), que segue sob o comando do deputado federal Marcos Montes, com quem já tem uma história política.

O vereador João Gilberto Ripposati fez parte do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) quase 10 anos e, há muito tempo, enfrenta problemas junto ao partido. Um deles foi quando pediu à Executiva municipal, estadual e federal que se fizesse cumprir a Resolução nº 009/2015 do PSDB Nacional, assinada pelo presidente do partido, senador Aécio Neves, que determina parâmetros para a realização de convenção para diretórios municipais. Em 8 de abril de 2015, Aécio assinou o documento que autoriza a realização de convenção nos municípios em que o partido tenha obtido mais de 6% dos votos válidos de todos os candidatos a deputados somados, federal ou estadual. Uberaba obteve 6,25% e, mesmo assim, não foi realizada a convenção. Não bastasse diversas situações como essa, Ripposati ainda foi ignorado em diversas reuniões e decisões tomadas por dirigentes do PSDB.

A migração partidária se fez através da Resolução do TSE nº 22.610/2007, que possibilita ao parlamentar a troca de partido sem perda do mandato em casos específicos como este. “Confio na Justiça, no reconhecimento legítimo da desfiliação, e optei pela transparência e a legalidade e não caminhos obscuros”, afirmou Ripposati.



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