Empresas química e de reciclagem de alumínio devem gerar mais de 100 empregos diretos
A Câmara Municipal aprovou projetos de Lei que viabilizam áreas para a cidade receber investimentos e quase R$100 milhões com a implantação de uma fábrica da Sabará Químicos e Ingredientes S/A e de unidade da Júlio Alumínio Comércio de Sucatas Ltda, ambas no Distrito Industrial 3. A Sabará deverá implantar um sistema pioneiro, com tecnologia japonesa, no processamento de cloro, enquanto a Júlio atua no campo de reciclagem de alumínios.
A Empresa Sabará Químicos e Ingredientes atua no mercado com a fabricação de produtos químicos e manifestou interesse em investir em uma nova unidade industrial em área própria de 126,7 mil metros quadrados. A empresa estima investimento de R$95,5 milhões e prevê faturamento anual de R$65,4 milhões e geração 97 e 268 indiretos, quando de sua plena instalação. Representando a empresa, acompanhou a votação o advogado José Carlos Prata. Ao agradecer os vereadores, ele disse ser amigo há anos do presidente da indústria, Marco Antônio Sabará, que sempre sonhou em ter uma planta industrial no Distrito Industrial 3 em Uberaba. Ele revelou que o projeto a ser implantado no local é pioneiro e utiliza tecnologia japonesa e será um importante reforço na economia.
Além do líder do prefeito, vereador Elmar Goulart (SD), que fez a defesa do projeto, vários outros vereadores se manifestaram, destacando que em momento de crise existem empreendedores que acreditam no futuro do Brasil e estão investindo em Uberaba. Em contrapartida à doação de área e à isenção de IPTU pelo período de 10 anos, a empresa se compromete a doar R$1 milhão, a serem pagos em 180 meses, ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico.
A empresa Júlio Alumínio Comércio de Sucatas, atualmente funciona no Bairro Recreio dos Bandeirantes e atua no mercado de coleta, reciclagem, entreposto, prensagem e comércio de sucatas. O vereador Ismar Marão (PSB) disse que ontem mesmo esteve em sua sede e constatou a impossibilidade de continuar atuando no local em virtude da falta de espaço. O projeto prevê a destinação de área de 4,9 mil metros quadrados, também no Distrito Industrial 3. O investimento a ser feito na nova unidade é de R$560 mil e previsão de faturamento anual de R$800 mil. A empresa deverá gerar 20 novos empregos diretos e outros 10 indiretos. A Júlio Alumínios dará de contrapartida ao Conselho de Desenvolvimento Econômico o montante de 80% do valor da área, ou seja, R$83,4 mil.
Ao agradecer o empenho dos vereadores, o representante da empresa, Júlio César Neri, se queixou da burocracia existente na Prefeitura, visto que não consegue o alvará de funcionamento de sua empresa. Imediatamente, o presidente do Legislativo, Luiz Humberto Dutra (SD) pediu explicações ao subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Edson Fernandes, que também acompanhou a votação dos projetos de concessão de área às empresas.
Fernandes se comprometeu a analisar a situação, mas adiantou que certamente o documento não foi emitido em virtude do cumprimento da Lei de Zoneamento, que com a instalação da empresa na área viabilizada o problema estará resolvido. No entanto, o secretário disse que estará atuando para garantir o alvará provisório, que valerá até que a nova unidade no DI 3 fique pronta.
Comunicação da CMU
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