quarta-feira, 15 de abril de 2015

Vereador leva demanda dos produtores rurais a capital mineira e ao Congresso



Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Abastecimento da câmara, vereador João Gilberto Ripposati foi procurado por associação de Produtores rurais de Uberaba, como a Pró-Roça e Paz na Terra, que utilizam o crédito fundiário Banco da Terra que estão se sentindo prejudicados por normas do Governo Federal utilizadas pelo agente financeiro (Banco do Brasil), durante o processo de renegociação e individualização do Crédito Fundiário. 

Depois de ter levado a demanda a demanda a capital mineira, ontem (14), ele se reuniu com o Ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger e depois participou da sessão plenária no Congresso Federal, onde recebeu apoio do deputado Marcos Montes. “Seguimos para Brasília levando as propostas de solução ao crédito fundiário – Banco da terra para viabilizar a produção agropecuária do país, resolvendo um problema que produtores enfrentam há muitos anos”, destaca.

Os prazos estipulados pela resolução nº 4.178/13 com as alterações da resolução nº 4.323 de 25 de abril de 2014 teve como prazo de encerramento para formalização da renegociação 31 de janeiro de 2015. Depois de aguardar o prazo de análises do agente financeiros as associações receberam a conclusão de que o prazo já tinha encerrado e o processo não tinha finalizado. “Além de apresentar oficio ao Banco do Brasil pedindo a reavaliação da decisão, tendo em vista que a associação juntamente com os associados cumpriu as obrigações dentro do prazo. Também participei de uma reunião com representantes do estado de agricultura, o diretor de crédito Fundiário, André Luiz Marinho, que me apontou quatro sugestões que servem de subsídios para ajudar os produtores”, conta. A situação dos produtores rurais preocupa o tucano, porque além dos produtores rurais encontrarem desamparados por não terem suas dividas renegociadas, consequentemente estão impedidos de regularizar os quadros sociais e individualizar a terra e a divida. 

O representante do Estado observou que a prorrogação no prazo de formalização das renegociações das dívidas dos financiamentos do programa nacional de crédito fundiário, já beneficio milhares de pessoas que fazem parte do grupo da agricultura familiar. Porém, reconheceu que muitos não conseguiram renegociar mesmo tendo cumprido o prazo, alguns por motivo como: óbitos, casamento e divórcio. 

 Mais negações - Fora a necessidade de renegociarem as parcelas vencidas do crédito fundiário, os beneficiários tiveram que incluir no processo as parcelas que venceram no dia 31 de janeiro desse ano, data final para renegociação das dividas. Por causa disso, além da Associação Pró-Roça, a Secretaria Estadual de Pecuária e Abastecimento, por meio do informou que outras 11 associações de produtores rurais tiveram os dossiês de propostas de negociação da dívida apresentados ao Banco da Terra devolvido pela pasta. “Como já temos a resposta do governo do Estado sobre o assunto. Agora, fomos a Brasília buscar apoio político e apresentar as propostas de solução aos produtores rurais, referente ao crédito fundiário”. 

Texto retirado do  Jornal de Uberaba  - Jornalista Luciana Rodrigues
Créditos da Foto: Rodrigo Garcia

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