Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) foi
conferir de perto as obras de extensão da rede pluvial e a construção de um
dissipador no leito do Córrego Barro Preto, para evitar mais erosão na Área de
Preservação Permanente (APP).
As obras estão sendo executadas conforme Termo de Ajustamento de
Conduta (TAC) assinado entre o Ministério Público, a Prefeitura de Uberaba e a Guimarães
Castro Engenharia, como forma de compensação por danos ambientais.
O acordo assinado com o MP garantiu extensão da rede pluvial |
A canalização do Córrego Barro Preto, na Avenida Guilherme
Ferreira, integrou o projeto de Microdrenagem do Projeto Água Viva e beneficiou
as avenidas do entorno do Parque Fernando Costa. Porém, a conclusão do sistema
de drenagem pluvial no leito do córrego causou impacto maior que o previsto, em
função do volume de água captada. Além disso, a Construtora Guimarães Castro
realizou serviços de terraplenagem em área próxima ao córrego para erguer um
conjunto comercial, agravando o problema.
No primeiro semestre deste ano, Ripposati chamou a atenção das
autoridades para os impactos das obras de drenagem, exibindo fotos e vídeo em
plenário. A forte erosão provocada pelas águas das chuvas arrastou muros e
provocou rachaduras em moradias, com risco iminente aos moradores.
Para Ripposati, as obras do dissipador atenderão em parte o
problema e uma solução definitiva, em sua opinião, será canalizar toda extensão
do Barro Preto ou construir gabião, uma vez que já existem construções dos dois
lados do córrego.
O parlamentar insiste para que o município cuide das áreas de
preservação para evitar danos ambientais em função das demandas do
desenvolvimento. Ripposati também se manifesta contrário à compensação
determinada pelo Ministério Público por entender que a ação não recupera o
patrimônio ambiental perdido.
Topografia
Durante visita a obra, o vereador ouviu o morador da Rua
Lambari, Luís Cleber Rosa, que está preocupado com a
execução do projeto de topografia da via, que não apresenta nível compatível
com o imóvel de sua propriedade. Ripposati também conversou com o engenheiro da
GCE, Jefferson Bruno de Souza. De acordo com o profissional, a Prefeitura
estuda um novo projeto topográfico e a viabilidade de abrir ou não a rua que
vai interligar a Avenida Guilherme Ferreira à Rua Passa Quatro.
Fonte: Cleide Mariano - Assessoria do vereador
Fonte: Cleide Mariano - Assessoria do vereador
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