quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Vereador cobra cumprimento de TAC pela Prefeitura

Objetivo é urbanizar área verde para acabar com invasão de cobras em moradias
Ripposati exibiu exemplar de cascavel capturada por moradores
Vereador João Gilberto Ripposati (PSDB) vai entrar com petição junto ao Ministério Público para exigir assinatura do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a Prefeitura para garantir a urbanização de área verde na Avenida Eduardo Tahan, no conjunto Alfredo Freire I. O local é habitat natural de cobras venenosas que frequentemente invadem moradias em busca de alimento. Ripposati, inclusive, ocupou a tribuna livre da Câmara para exibir exemplar de cascavel capturada nesta terça-feira e chamar a atenção para o problema enfrentado dia a dia pelos moradores.
Desde 2009, o pedido de urbanização da área verde tramita no Ministério Público. Na época, a Promotoria Especializada de Defesa do Meio Ambiente abriu inquérito para investigar a situação e realizou audiências com o município e com o vereador Ripposati, autor da ação. Na última audiência, em agosto do ano passado, a promotora Claudine Bettarello acordou com a Prefeitura a execução do projeto de urbanização elaborado pela Secretaria de Planejamento e aprovado pela Secretaria de Meio Ambiente, celebrando um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) que ainda não foi assinado pelo município sob a alegação de falta de dotação orçamentária para cumpri-lo. O valor do projeto de urbanização é de R$110 mil.
O impasse levou a Promotoria de Justiça a suspender o processo até que a Prefeitura faça adequações na lei do Fundo Municipal do Meio Ambiente visando a garantir os recursos para urbanizar a área com a construção de mureta e instalação de alambrado. Atualmente, a área é aberta com declive acentuado onde está constatada a presença de ninhos naturais de cobras. 
Embora o termo de ajuste não tenha sido assinado, a Prefeitura tem cumprido determinação do Ministério Público fazendo a manutenção e a limpeza do local de 30 em 30 dias, no período de chuva, e de 40 em 40 dias, no período de seca.  

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