sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Caminhões que transportam brita mudam rota e incomodam moradores do Jardim Eldorado

A exemplo de outros vereadores, Ripposati foi chamado pela comunidade para buscar soluções junto ao Executivo

Trânsito volta a ser alvo de denúncias ao vereador João Gilberto Ripposati (PSDB). Desta vez, moradores da Avenida João Tamain, no Jardim Eldorado, reclamam do fluxo de caminhões que usam a via como rota para entrada e saída de pedreira nas imediações, embora seja proibido o tráfego de veículos com peso acima de quatro toneladas. 
Toda a extensão da avenida é estritamente residencial e não foi projetada para suportar trânsito pesado, por isso, há inúmeros buracos na pista. Outra situação enfrentada pelos moradores é a alta velocidade que carros de passeio e motos imprimem na via, que é extensa e não tem redutores de velocidade.  

De acordo com Keila Espiridião Rodrigues dos Santos, moradora na avenida desde 2003, o fluxo de caminhões aumentou consideravelmente este ano, haja vista que a pista normalmente utilizada para chegar à pedreira está em péssimas condições de tráfego. Um motorista que não quis se identificar afirmou que a melhor alternativa para entrar ou sair da área de exploração de brita tem sido pela Avenida João Tomain, apesar de ser proibido o tráfego de caminhões pesados ao longo da via. Além do sobe e desce de caminhões diariamente na porta de casa, Keila reclama da alta velocidade de veículos e motos e lembra que recentemente um motorista perdeu o controle de direção e atingiu a lixeira na calçada.  A moradora denuncia ainda que veículos pesados vindos da MG-190 estão cortando caminho e entrando no bairro, trazendo riscos de acidentes aos moradores.

A moradora Maria dos Anjos Mazetto, de 71 anos, pensa em se mudar do bairro, uma vez que tem presenciado atropelamentos e acidentes por causa da alta velocidade de carros, motos e até de ônibus do transporte coletivo. Ela teme não só pela segurança pessoal como a de outros moradores. “Gostaria de caminhar pela calçada com o meu neto, mas tenho medo de atropelamento”, diz Maria dos Anjos, que queixa da criança ficar confinada dentro de casa.
O vereador Ripposati, que presenciou o problema ao visitar o bairro esta semana, disse que vai intensificar os pedidos já reivindicados ao Executivo em setembro. Ele avalia que o município não está conseguindo acompanhar em tempo as demandas da população, o que acaba provocando insatisfação nas pessoas. “O município precisa ser ágil para atender a população, que paga os impostos em dia e quer ver os recursos que a Prefeitura arrecada investidos na melhoria da qualidade de vida”, cobra o vereador. Ele ressalta que a via está perigosa, os moradores já reivindicaram, o Legislativo também e nada ainda foi feito pelo Executivo.  Ripposati ainda lamenta que as crianças não tenham a liberdade de aproveitar a infância e estejam confinadas dentro de casa para não correrem risco de morte. 

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